Ao se permitir receber como verdade
uma premissa que não é verdadeira
o indivíduo corre o risco de abrir
mão de sua liberdade sem saber a razão
POR RAUMSOL*
No campo religioso, os erros se fundamentam numa pregação de fatos absurdos, que os adeptos admitem sem reflexão nem julgamento. Grave é a cegueira do crente, cuja inteligência não pode discernir entre o verdadeiro e o falso. Conforma-se em crer que está no certo e rechaça toda ideia emancipadora de sua incondicional submissão ao dogma, porque o aterroriza o simples fato de pensar que poderia estar equivocado.
As verdades, quando o são, não se ocultam nem se
impõem
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No social, à
semelhança do político e do religioso, abraça-se com fanatismo uma ideologia e,
embora esta se estruture sobre falsidades e ponha de manifesto embustes
inqualificáveis, acredita-se docilmente que ali está a verdade, caindo sob o
feitiço sedutor de suas promessas, como o pássaro na armadilha.
A evolução
consciente permite ao homem defender-se do engano onde quer que este o
espreite, porque fundamenta sua defesa no conhecimento das causas que o
engendram. Assim, por exemplo, sabe que é impostura o que não concorda com a
realidade e o que se esquiva à verificação individual, à qual todo ser tem
direito. As verdades, quando o são, não se ocultam nem se impõem; revelam-se à
luz da razão, com o objetivo de que o homem tome consciência delas e as use
para emancipar-se da ignorância.
O que se
pretende impor como verdade só tem um fim: escravizar o ente humano, para
convertê-lo em instrumento passivo daqueles que exploram sua credulidade.
A sabedoria
logosófica permite optar entre viver no erro, que escraviza, ou na verdade, que
faz o homem livre e forte, como seu destino requer.
Trechos extraídos do livro
Curso de Iniciação Logosófica
*Carlos Bernardo
González Pecotche (Raumsol)
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